O Despertar dos magos
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Mensagem por NARRADORA Qui maio 31, 2018 3:18 pm

Prólogo de Kellen Karollyne [NPC]

Noite, 10:50 PM – Recife, Pernambuco,
Em uma pequena casa de 2 andares, a televisão estava ligada, uma mulher nos seus 60 anos assistia as notícias. Nos noticiários mundiais era dito à população o retorno das comunicações com os satélites, telefones voltavam a pegar e a NASA finalmente anuncia que os tripulantes da estação espacial estavam bem, apenas houve problemas com comunicações. A mulher sorria enquanto comia tranquilamente seu Hamburguer da MC Donald.
No segundo andar, uma outra mulher, molhada com a chuva que advinha lá fora, abria aporta dos aposentos e caia de joelhos no chão com a respiração ofegante. Em frente a ela, um corpo masculino, cortado no peito transversalmente por uma lâmina.
- Crhis… não… - Ela tremia, enquanto tocava delicadamente no rosto do homem, já sem vida e coberto de sangue. Lágrimas brotavam de seu olhos já borrados de maquiagem. Então ela gritava e elevava as mãos em formato de punho desejando que aquilo nunca ocorresse, logo descendo violentamente e finalmente batendo no... chão. A mulher de cabelos negros como a noite paralizava assustada. O corpo havia sumido, apenas sangue secava no chão de cerâmica branca.
- O-onde está... o-onde... – Ela tocava freneticamente no chão e parava ao ouvir um trovejar que clareava toda a sala.
Ela parava ali e ouvia mais um trovejar, bastante perto, recolhia-se de joelhos, e ainda tremendo tocava no rosto com as mãos sujas de sangue coagulado para limpar os olhos.
- Foi você? – Falava e segundos depois um trovejar ao lado da sua casa clareava novamente o ambiente e uma mulher de cabelos ruivos a olhava de braços cruzados, parecia bastante irritada, assim como a jovem parecia séria.
-- Foi oque? Do que está falando kellen? – A ruiva finalmente pronunara o nome da mulher de joelhos, que se recolhia mais ali e engolia seco parecia amedrontada pelas falas da senhorita presente, entretanto se levantava e virava-se para ela.
-- O-o que deseja aqui? – Mais um trovejo que rasgava o céu.
-- Não desejo nada, por mim também estaria morta. Mas vim pelo ultimo desejo dele. Seu mestre e amigo, meu eterno amante.
Kellen olhava nos olhos da mulher e engolia seco mais uma vez, ela sabia quem era a ruiva, sabia o que podia fazer consigo, então toda suas ações deveriam ser pensadas. Entretanto, antes que a jovem falasse algo a ruiva lhe entregava algo, um livro.
-- Antes de morrer ele pediu para entregar isto a ti. – A ruiva sorria maliciosamente - -- vai aprender muito com ele.
Com olhos um tanto abrilhantados, kellen busca o livro com as mãos um tanto tremulas ainda e olha para a mulher, abraçando o livro.
-- Obrig.. – A mulher voltava a ficar séria e virava e antes de kellen falar ela girava e saia pela porta, não havia palavras para tratar aquele momento mais.
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Mensagem por NARRADORA Sex Jun 01, 2018 6:45 pm

“Longe dali na dimensão dos sonhos, sem hora aparente,
um castelo que dividia o dia e a noite
festejava alegremente.
Dentro dele bobos da corte a dançar
No palco um ser, nem rei nem rainha a reinar.”

“Esta festa infelizmente estava para acabar
Pois um garoto de escudo e espada estava a se aproximar
Todos surpresos visualizavam sua presença
Seus olhos eram azul e vermelho
Entretanto sua alma era extensa.”

“O nem rei e nem rainha se levantou,
e viu o jovem guerreiro a seu dispor,
Este de imediato saudou e brevemente falou:
Minha Madame, Meu senhor, não vim aqui a seu dispor,
Vim lhe trazer notícias desagradáveis
Daquelas que só um Eshus sabe.


“O nem rei e nem rainha se assustou:
Diga logo a notícia de grande temor!
Todos realmente pararam para ouvir
O que será que vinha por aí?”

O livro proibido – disse o menino, que sempre olhava o chão em honra eles
E a todos ele gritava: Roubaram nosso Escrito
Diante disso a população do castelo começou a balbuciar
Um livro proibido alguém acabou de roubar.”

“Mas o nem rei e rainha ergueu a mão,
ele também pronunciou palavras sem ser em vão.
Impossível isso acontecer se esse livro nem existiu desde nosso nascer.

“O jovem guerreiro continuava intacto em sua posição,
mas se espreitássemos um sorriso de malicia era visto neste falastrão?!
Meu senhor e minha senhora, podem negar sua existência,
mas foi visto que Eshus não tem mentira e nem inocência.


“E continuou:
Um livro foi roubado, e isso não há de se discutir,
agora precisamos arcar com as responsabilidades,
imagina só?! Um adormecido vim aqui?
!”

“O nem rei e rainha se espantava cada vez mais
logo bate palmas
Filho! Filho meu filho querido, peço que vá atrás!
Detrás das cortinas do palácio um homem é visto saindo no ato.
Um rosto fino, olhos acinzentados,
em sua mão uma espada, afiada e mais forte que aço.”
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Mensagem por NARRADORA Dom Jun 03, 2018 8:10 pm

Uma semana depois, na mesma casa de 1º andar,
Kellen limpava os móveis com certa rapidez, retirava a sujeira e dava banho no pequeno filhote gato preto do local, com calma tomava um banho e já quase perto de meio dia começava a fazer seu almoço. Nesse meio tempo alguém batia na porta, com certa calma ela atende e se assusta ao perceber quem era.
-- B-bom dia!
A ruiva sorri e a observa.
-- Olá, posso entrar?
-- A-a-a v-vontade, e-eu esta-tava fazendo o a-almoço!
A mulher entra e observa o ambiente um pouco, sentando numa das cadeiras sem perguntar, logo cruzando as pernas. A jovem Kellen não sabia o que dizer, só a observava com admiração paralisada, era contagiante ela ser tão bela e forte, então logo mas ela acorda do transe e fala algo meio alvoroçada.
-- V-vou preparar um chá!
A mulher não fala nada, apenas observa-a alguns minutos e após ri um pouco.
-- E então, já começou a ler o livro?
Meio desajustada Kellen afirma com a cabeça, nervosa enquanto cozinha e logo trás o chá pondo na frente da moça num pires simples. A ruiva sorria, mas não era um sorriso simples, era um tanto maldoso, Kellen percebe e senta.
-- P-porque veio aqui?
-- Vim simplesmente olhar pra cara de futura aprisionada. – A mulher toma o chá tranquilamente – Se me lembro bem aquele livro... tem gente procurando, e não são pessoas boas...você deve ter... quinze minutos de liberdade restando.
Kellen para olhando pra ela assustada e deixa as coisas levantando rapidamente e correndo pegar algumas roupas e por na mala, ela tremia assustada, a mulher só ria e a olhava, tomando o chá, parecia se sentir bem com aquilo.
Deixando a mulher na casa, punha a bolsa nas costas junto com o livro e descia as escadas, puxando o seu gatinho nos braços e correndo pra rua. Isso foi o tempo dela escutar e ver o barulho de raios atravessando a casa e barulhos de uma entrada brusca.
- Tecno...cratas! – Sussurrava correndo até a parada mais próxima onde de imediato pegava o primeiro ônibus que conseguiu enxergar. Pagando a passagem ela respirava fundo e sentava no fundo da banca, pondo finalmente seu gato na caixa de proteção.
Infelizmente o soar de trotes de cavalos era ouvindo no meio do trânsito de recife, as pessoas no ônibus pareciam normais e ao observar ao longe pela janela, uma gangue de motoqueiros parecia correr velozmente na estrada.
- O que... são aquilo? – Sussurrava para si mesmo e logo o ônibus para uma parada brusca. O motorista parecia se assustar e levantava. Kellen olha para frente e observa que a porta do ônibus se abria grosseiramente.
“Um tecnocrata!” – Ela tentava sair pelos fundos, mas outro homem com a mesma aparência do primeiro também entrava pela porta de trás, encurralando a garota. Ela abraçava a bolsa e a gaiola do gatinho, ela não tinha escapatória, e até tenta atacar, mas um deles a puxa rapidamente e incapacita, desmaiando-a.
-------------*
Kellen desperta, mas não conseguia mover o corpo, não por está preso, mas por tudo girar, estava drogada, eles a doparam, seu corpo estava sendo arrastado, os dois homens que a pegaram estavam ali a puxando, ou seriam diferentes...
“Porque? Porque comigo? Sou tão invalida, tão frágil, porque eu não consigo me proteger? Eu queria... Ser forte... que nem eles...”
“Forte? E o que você tem de forte?”
“eu... não sei...Eu só quero sair dessa situação... não quero o que eles vão fazer comigo?”
“Então lute.”
“como? Meu corpo... está drogado.”
“E sua magia vem de onde?”
“...agora entendo...” - Kellen olha para cima e olha os dois homens, ela percebia um amarelado no pescoço do homem e no outro um amarelado no joelho.
“ O que entende minha querida?”
“minha essência... Ela vem disto, vem do meu limite!” - Kellen empurra o corpo para cima, assim ficando de pé, jogando o cotovelo no pescoço de um, escutando um crack e joga o pé na perna do outro, ouvindo outro crack. Então ela corre, corre e procura pela sala onde está o livro e seu gato, o avatar não demora e mostra símbolos rúnicos para a jovem, ela compreendia o que era a sua magia naquele momento e seguia em frente, entrando por uma das portas e encontrando o laboratório, para sua sorte ele estava vazio e na sua frente seus pertences, juntamente com o livro e seu gato estavam na mesa. Ela puxa eles e segundos depois ouve o soar do alarme.
Por instinto a jovem puxa uma cobertura e cobre-se, por segundos ela se vê em outra dimensão. Parecia um véu perfeito para escapar, então logo se arrisca pelos corredores e quando percebe o primeiro movimento se escode com a capa. Parecia segura, entretanto não ouvia nem via o exterior, a deixando inquieta, logo retirando o véu.
Para sua infelicidade, aparecia novamente no mesmo lugar e se via rodeada de soldados tecnocratas que não demoram ao ver sua presença. Rapidamente se cobria com o manto novamente e parava. Tensa ela percebia... Ficaria ali por um longo tempo. No negro, onde a trama da a volta, ela sentava, punha seus objetos de lado e abria o livro... se pudesse ficar mais forte, seria por aquilo que o ele deu, o único que se importou realmente: O Traidor.
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Mensagem por NARRADORA Seg Jun 04, 2018 10:47 am

-- SETE SEMANAS, FORAM SETE SEMANAS E NADA?! – gritava um homem de terno, sério em meio ao grupo de homens de terno preto, com aparências quase idênticas, eles estavam concentrados numa mesa redonda meio pasmos.
-- Mas senhor, estamos fazendo progresso, a jovem chamada Kellen Karollyne se fechou naquele buraco no tecido quântico, entretanto estamos criando uma abertura estupenda drenando a energia que aquele manto negro emana.
-- Sim senhor, se pudermos estimar a drenagem da energia até seu esgotamento completo é de aproximadamente 24 horas para o ciclo está completo.
O homem se acalma, ele ajeita a gola e a roupa, parecia um tanto satisfeito.
-- Preparem os soldados, vamos manter o ambiente daquele corredor com o máximo de guardas possíveis, não sabemos o que ela conseguiu com aquele livro.
Do outro lado da fenda, Kellen respira fundo, observando os homens ali na reunião no ar, ela respirava fundo e acariciava seu mascote.
-- Está cansado gatinho?! É eu também não, sem fome, sem sede, sem dormir, esse lugar não nos faz ficar assim... – O gato ronrona e deita no colo da menina miando. – Infelizmente não são só eles que estão a nossa procura, veja.
Ao redor do prédio orcs, guerreiros e monstros nunca vistos antes se aproximavam.
-- Esse livro veio desse mundo, o mundo dos sonhos. Era isso que Danilo queria de mim, que eu compreendesse que vampiros, lobisomens e magos não eram nossos únicos inimigos. Eles se intitulam changellings... – O gato mia outra vez e ela sorri - -- Não espero que me entenda, só... que estamos ferrados.
Kellen mordia os lábios, talvez tendo alguma ideia, ela elevava as duas mãos e procurava focalizar na pessoa que salvou uma vez, um vampiro. Rapidamente achava-o.
-- Como sempre... bebendo sangue e festejando em boates, que coisa não?! – Ela sorria e observava um homem, ele parecia distraído, popular e calmo. Ela então aguardava... aguardava mais... e aguardava mais um pouco, parecia bastante paciente dado a situação.
Finalmente o vampiro saia da boate e se dirigia para casa. Kellen o acompanhava e parecia um tanto aliviada em vê-lo partir. Ao chegar ela finalmente resolve agir e observa o ambiente ao redor do homem, encontrando uma caneta e um papel.
-- vamos lá, que Wothan me guie!  - Parecia se preparar, logo então ergue a mão e leva o braço, assim tocando na caneta, ela sente dor chiando um pouco, mas continua e escreve:

“divida – me – salve – Kellen”

Ao retirar a mão violentamente de dentro da visão seus músculos pareciam rígidos. “Paradoxo...” – Ela pensava tremendo e pondo seu gato dentro da cesta, ajeitando a mala e olhando pra cima. Finalmente o véu que a cobria, começava a desfalecer. Então ela sorria olhando para o gatinho, antes de perder a consciência.
-- Vamos ficar bem!
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Mensagem por NARRADORA Seg Jun 04, 2018 11:03 am


-- Mamãe, mamãe, olhá lá, são cavaleiros! – A pequena apontava para uma multidão  bastante alegre e inocente, a jovem mãe, preocupada apenas a abraça e corre nas ruas de Recife para tentar se esconder.
-- vamos embora minha filha!
-- Mas, eu quero ver os cavaleiros e as fadas!
-- Não são cavaleiros e nem fadas, é arrastão! – Ela nem notava que a filha falava a verdade, mas quem se importaria diante de uma frota com mais de 200 orcs e 150 fadas?! O príncipe changelling tinha chegado na cidade.
-- ATENÇÃO, alto!! – Ele gritava em seu cavalo branco, ao lado do príncipe um eshu.
-- Ali meu lord, o livro! – O eshu com um olho vermelho e outro azul sorria cordialmente e mostrava o caminho, era uma das instalações tecnocratas. O príncipe se satisfazia, vinde a hora de seu triunfo.
-------*
Do outro lado da disputa, os tecnocratas corriam de um lado para o outro tendo o prédio em alerta vermelho. Tropas se preparavam para defender o prédio contra os ‘forasteiros’, entretanto um grupo de cientista se concentrava na máquina gigantesca no meio de um corredor, sempre anotando algo. Logo uma das tropas se preparava para quando o véu que cobria a jovem Kellen dispersasse, o que estava ocorrendo.
-- Atenção, falta trinta minutos para o programa ser concluído, após isso a investida do nosso pessoal dentro da bolha é imprescindível, não sabemos como ela pode está ou se está mais forte, entretanto devemos conter e reprograma-la para voltar ao mundo humano. – O capitão da tropa informa e todos concordam em um grito forte, era no total 20 homens preparados para as possíveis consequências dentro do local e mais 200 indo para fora do prédio trabalhando para a guerra que estava para acontecer.
------*
Foram poucos minutos até os dois batalhões enfrentarem-se cara a cara. O príncipe, em linha de frente derramou o primeiro sangue do inimigo, orcs e fadas juntaram-se a esta frente poucos segundos depois.
Uma onda de violência, sangue e morte devastou as ruas de recife aquela noite. Para os adormecidos, nada havia acontecido a não ser uma guerra de gangues, mas para os despertos e viventes do mundo da umbra, foi o dia que os changellings enfrentaram pela primeira vez os tecnocratas cara a cara.
-----*
O príncipe e sua tropa finalmente conseguiam penetrar as barreiras que os tecnocratas possuíam. Dentro do prédio ele sorria lambendo sua lâmina do sangue dos inimigos, mas algo estava estranho naquele ambiente.
-- Senhor, os inimigos... estão desmaiados!
Um dos batedores retornava com essa informação.
-- Sim, e quantos estão vivos? Barreiras?
-- Não meu senhor, TODOS os nossos inimigos estão desmaiados dentro do prédio.
O príncipe não pode crer, quem em santa consciência entraria num prédio bem armado deste e eliminaria todos os adversários diante de uma guerra acontecendo?! Ele olhava a tropa, sabia que não fora nenhum dos seus, então logo corria para onde o livro estava e bem diante dos seus olhos, e de todos os seus guerreiros, percebia uma jovem desmaiada nos braços de um... vampiro!
-- Não pode ser...! – O vampiro sorri maliciosamente e em segundos some diante dos olhos dos orcs e fadas presentes. O príncipe empunhando sua espada grita ferozmente completamente alterado.
--- AAAAHHHHH!!!!!

---- fim do prólogo ----
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